Os dados mais recentes da Stats NZ, referentes ao ano até abril de 2025, mostram uma mudança significativa nas tendências migratórias.
O país registrou um ganho líquido de 21.300 pessoas — uma queda expressiva em relação ao pico de 135.500 observado em outubro de 2023.
No mesmo período, houve 145.000 chegadas e 123.700 saídas, incluindo uma perda líquida de 45.600 cidadãos neozelandeses.
Esse movimento contínuo de queda aponta para a possibilidade de migração líquida negativa nos próximos anos.
Os principais grupos de chegada (excluindo cidadãos da Austrália e da Nova Zelândia) foram portadores de vistos de trabalho, visitante, estudante e residente.
Entre os países que mais enviam migrantes para a Nova Zelândia estão Índia, China, Filipinas, Sri Lanka, Reino Unido e Austrália.
Curiosamente, o fluxo é mútuo: muitos neozelandeses também migram para a Austrália, um reflexo da mobilidade entre os dois países.
O governo neozelandês está implementando novas políticas para estabilizar a imigração e tornar o país mais atrativo para trabalhadores qualificados e estudantes internacionais.
Entre as medidas anunciadas estão:
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Parent Boost Visa – um novo visto de visitante de longa duração para pais, voltado a facilitar a permanência de famílias de migrantes qualificados.
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Ampliação da Green List – inclusão de 10 novas profissões na lista de “work-to-residence”, como soldadores e montadores de metal, para atrair profissionais técnicos.
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Processamento mais rápido de vistos de estudante – reconhecimento de que estudantes internacionais contribuem não apenas para a economia, mas também para a formação de novos residentes permanentes.
Apesar da tendência de queda nos números de imigração ainda não representar uma crise, o cenário serve como um alerta para a importância de manter um fluxo migratório positivo.
A imigração na Nova Zelândia 2025 será determinante para evitar o envelhecimento da população, manter o crescimento econômico sustentável e garantir equilíbrio demográfico nas próximas décadas.